terça-feira, 22 de junho de 2010

Modest Mouse - Float On




Modest Mouse é uma banda americana de indie rock formada em 1993 em Seattle, pelo vocalista/guitarrista Isaac Brock, o baterista Jeremiah Green e o baixista Eric Judy. Desde o seu álbum de estreia em 1996, This Is a Long Drive for Someone with Nothing to Think About, a banda roda em volta de Brock, Green e Judy. O guitarrista Johnny Marr (ex-The Smiths) entrou na banda em Maio de 2006, juntamente com o percussionista Joe Plummer (ex-Black Heart Procession) e multi-instrumentista Tom Peloso, para trabalhar no álbum We Were Dead Before the Ship Even Sank. O guitarrista Jim Fairchild juntou-se à banda em Fevereiro de 2009.
A banda tem acumulado sucesso mainstream desde que assinaram com a Epic Records em 2000, e tem sido uma das principais bandas responsáveis pelo aumento da popularidade do indie rock, através dos albums começando com The Moon & Antarctica e com Good News for People Who Love Bad News, que foram ouro e platina, respectivamente.


Outros trabalhos:

Isaac Brock
The Six Parts Seven - From California To Houston, On Lightspeed
Ugly Cassanova - Spilled Milk Factory
Mimicking Birds - New Doomsday

Eric Judy:
[[[VVRSSNN]]] - Come Out (K-hole version)

Jeremiah Green
Mocket - Spark Plug
Satisfact - Escapism for the Future
Red Stars Theory - How Did This Room Get So White
Plastiq Phantom - Fly
The Animals At Night - Bruce Lee At Hi Speed
Graig Markel - Cascadia
Vells - Down Down Glory
Psychic Emperor - Solar Mountain Sundown
Jeremiah Green - Untitled

Joe Plummer:








Tom Peloso:

Tom Peloso - Leaves and the Trees

sábado, 19 de junho de 2010

My Bloody Valentine - Only Shallow



My Bloody Valentine é uma banda de rock alternativo formada em Dublin, na Irlanda em 1983. A banda foi fundada por Kevin Shields (guitarrista/vocalista) e Colm Ó Cíosóig (baterista). O alinhamento da banda durante o seu auge (fim da década de 80, início de 90) incluía Bilinda Butcher (guitarrista/vocalista) e Debbie Googe (baixista).
Entretanto a música dos My Bloody Valentine evoluiu, criando um som que viria a ser conhecido como shoegazing. O álbum Loveless de 1991, aclamado pela crítica, demorou dois anos a ser concluído, principalmente devido a problemas financeiros. Após Loveless, os My Bloody Valentine ficaram inactivos, mas Shields continuou a gravar material. Em 2007, Shields anunciou que a banda se tinha reunido e estavam em estúdio a gravar novo material.

Discografia:

Álbuns:
This Is Your Bloody Valentine (1985)
Isn't Anything (1988)
Loveless (1991)

EPS:
Geek! (1985)
The New Record by My Bloody Valentine (1986)
Sunny Sundae Smile (1987)
Strawberry Wine (1987)
Ecstasy (1987)
You Made Me Realise (1988)
Feed Me with Your Kiss (1988)
Glider (1990)
Tremolo (1991)

Remixes:

Outros trabalhos:

Kevin Shields:
* Lost in Translation Soundtrack

Colm Ó Cíosóig


Debbie Googe


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Rage Against the Machine - Killing in the Name



Rage Against The Machine é uma banda americana de rock, vencedora dos Prémios Grammy, formada em 1991, conhecido por sua mistura de hip hop, hard rock, punk e funk, bem como sua filosofia revolucionária. A banda inspirou-se no metal enquanto instrumental, bem como o rap como Public Enemy e Afrika Bambaataa. A música do grupo é baseada principalmente na energia em palco de De la Rocha, e as técnicas da guitarra de Morello.

Ao longo de seu percurso inicial de nove anos, tornaram-se uma das bandas mais populares e influentes politicamente da música. No final de 2000, de la Rocha deixou a banda. Pouco tempo depois, a banda lançou seu quarto álbum de estúdio Renegades.
Após o fim da banda, os restantes três membros formaram os Audioslave, com o ex-vocalista do Soundgarden, Chris Cornell. Enquanto de la Rocha lança as musicas, March of Death, em colaboração com DJ Shadow e We Want It All, uma colaboração com Trent Reznor, vocalista dos Nine Inch Nails.

Em 29 de Abril de 2007, Rage Against the Machine reúnem-se para o Festival Coachella. Era para ser apenas por este concerto, mas acabou por não ser o caso. A banda fez mais sete shows nos Estados Unidos em 2007 e em Janeiro de 2008, eles deram os seus primeiros concertos fora dos Estados Unidos, no Festival Big Day Out na Austrália e Nova Zelândia. A banda desde então continuou a fazer tours mundiais, encabeçando grandes festivais na Europa e nos Estados Unidos.


Outros projectos dos vários membros de Rage Against the Machine:
Zack de la Rocha:
Hard Stance (guitarrista): Face Reality
Inside Out (vocalista): Burning Fight
Zack + DJ Shadow: March of Death
Zack de la Rocha: We Want It All
One Day As A Lion: Wild International


Tom Morello:
Lock Up: Peacekeeper
Audioslave com Tim Commerford e Brad Wilk, também de Rage Against the Machine, e Chris Cornell (Soundgarden): Like a Stone
Class of '99 com Layne Staley (Alice in Chains): Another brick in the wall (Pink Floyd cover)
Axis of Justice com Serj Tankian (System of a Down): Where The Streets Have No Name (U2 Cover)
The Nightwatchman: Whatever It Takes
Street Sweeper Social Club: 100 Little Curses

Brad Wilk:
Greta: Fathom


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Long Way to Alaska - Sicilian Relation(ship)



Nascia o ano 2009, quando numa noite fria de Janeiro soltam-se as primeiras melodias inocentes fazendo alertar todos os animais que por perto nos cercavam. Duas cabeças mais se juntaram ao projecto ainda pouco atrevido mas com essa mesma meta. Compondo numa sala quente, Gonçalo, Gil, Lucas e Nuno, aliam doces imaginários instrumentais a cordas vocais em estado de rebentação de uma flora fresca despida. O convite é feito a todos para que viagem no seu mundo com este forte catalisador – Long Way To Alaska. Com ep numa breve edição intitulado de “ melodies to greet sunrise and feed sunset “ composto por quatro faixas, os Long Way to Alaska aspiram por novas paisagens prendadas de caminhos longos.


Texto retirado de Long Way to Alaska

sábado, 12 de junho de 2010

Death Cab for Cutie - Soul Meets Body




A passagem dos Death Cab for Cutie de um pequeno projecto a solo, a um quarteto nomeado aos prémios Grammy, é uma das histórias com mais sucesso do indie rock. O grupo era originalmente um projecto a solo do cantor e guitarrista Ben Gibbard. Durante uma pausa da sua banda, Pinwheel, Gibbard começou a gravar material. O produtor Chris Walla ajuda-o durante as sessões de gravação. Esta colaboração dá origem a uma cassete com oito músicas intitulada You Can Play These Songs with Chords. Quando a cassete foi um sucesso, Gibbard procura no seu círculo de amigos membros para formar uma banda, na esperança de tocar as músicas novas ao vivo. Assim, Nick Harmer (baixista), Nathan Good (baterista)e Chris Walla (guitarrista e produtor) são os escolhidos. Com os elementos da banda escolhidos, Gibbard forma os Death Cab for Cutie (nome de uma canção do Bonzo Dog Doo Dah Band) e assina um contrato com a Barsuk Records.

O quarteto faz a sua estreia em estúdio em 1998 com “Something About Airplanes”, um álbum que contou com novas versões de várias músicas de You Can Play These Songs with Chords, assim como um som semelhante ao som de Built to Spill. Embora, tanto Gibbard, como Walla tenham continuado os seus próprios projectos (incluindo o sucesso de Gibbard com os The Postal Service), a popularidade dos Death Cab for Cutie continuou a crescer, e o álbum seguinte intitulado “We Have the Facts and We’re Voting Yes” foi lançado em 2000. Nathan Good sai do grupo logo, sendo substituído por Michael Schorr. The Forbidden Love EP chega no mesmo ano, e o terceiro CD, “The Photo Album”, foi lançado em 2001. Por esta altura, o aumento dos fãs de Death Cab for Cutie, faz com que a editora relance “You Can Play These Songs with Chords" em 2002 com dez músicas adicionais.

Transatlanticism” chega em 2003 e com ele um novo baterista, Jason McGerr. O álbum também provou ser um passo muito importante na carreira da banda, sendo um sucesso de crítica e vendas, incluindo neste role o produtor de televisão Josh Schwartz, que deu destaque à música da banda durante as várias temporadas de The OC. Com a sua popularidade em alta, lançam um disco ao vivo, The John Byrd EP, e assinam um contrato com uma grande editora, a Atlantic Records em Novembro 2004. Plans foi lançado no verão seguinte e estreou no número quatro, permanecendo na lista da Billboard por quase um ano e recebendo o disco de platina. Death Cab for Cutie aparece então na capa da Spin Magazine, num episódio de Saturday Night Live, e é nomeado para um Grammy. O inicio da gravação do álbum seguinte coincide com o lançamento de um álbum a solo de Chris Walla, intitulado “Field Manual”, e Death Cab regressam em Maio de 2008, com “Narrow Stairs”, um álbum mais sombrio, que estreou no número 1 da Billboard 200. A banda andou em tour o resto do ano. Entretanto uma versão especial de “Something About Airplanes” (com uma gravação do seu primeiro concerto em Seattle) é lançada em Novembro para dar a conhecer aos fãs mais recentes o trabalho mais antigo da banda.

Death Cab for Cutie continuou em tour durante todo o primeiro semestre de 2009. The Open Door EP é editado na primavera, com várias canções que ficaram de fora de “Narrow Stairs” e uma demo de "Talking Bird". A banda incorporou algum material do EP nos seus concertos ao vivo, planeando voltar a estúdio assim que a tour acabasse.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fuck Buttons - Olympians




Fuck Buttons é um duo experimental formado em Bristol, Inglaterra, no início de 2004, por Andrew Hung e Benjamin John Power.

Hung e Power cresceram em Worcester, e ambos escreveram música enquanto cresciam. Hung foi influenciado por Aphex Twin, enquanto Power era um fã da banda de post-rock Mogwai. Eles iniciaram uma amizade em 2004 quando ambos frequentavam a escola de artes em Bristol, e começaram a trabalhar em conjunto, inicialmente para criar uma banda sonora para um filme de Hung. Imediatamente começam a actuar ao vivo, sempre que possível, criando um crescente interesse por parte do público.

Hung e Power usam uma grande variedade de instrumentos, incluindo teclados Casiotone e brinquedos para crianças, como uma máquina de karaoke da Fisher-Price. O nome foi escolhido para soar engraçado e abrasivo.

A dupla assina contrato com a editora ATP Recordings, organizadora do festival All Tomorrow's Parties em 2007, e lançou um single com uma edição limitada chamado "Bright Tomorrow", que recebeu críticas favoráveis de sites como Drowned in Sound, Pitchfork Media, Stereogum, e Mojo, tendo estes últimos considerado-o o melhor single do mês. A combinação destas críticas com concertos em vários festivais na segunda metade de 2007, faz com que a imprensa os considere como umas promessas mais prometedoras para 2008. No New-Noise, lê-se "raramente dois homens soaram tanto ao fim do mundo", e o jornal britânico The Observer, chama ao seu som "uma algazarra feliz de atmosferas giratórias e tiroteio percussivo".

Eles começaram o ano com uma tour no Reino Unido, apoiado pelo colega de editora, Alexander Tucker. Tal serviu para antecipar o lançamento do seu álbum de estreia, Street Horrrsing. Produzido por John Cummings dos Mogwai e masterizado por Bob Weston de Shellac, foi promovido através de festivais e com uma tour norte-americana com Caribou.

As primeiras criticas a Street Horrrsing foram muito positivas, tendo sido nomeados “Underground Album of the Month” pela Mojo Magazine, a Pitchfork Media deu-lhes uma pontuação de 8.6 em 10, colocando-os na lista “Best New Music”. Recebem ainda críticas positivas do Times, The Observer, The Wire, NME, Rock Sound, Kerrang!,Uncut, The Sydney Morning Herald, e muitas outras publicações e sites de música. Foi também incluido pelo The Guardian na lista para “Melhor Album de Estreia de 2008”.

Em Setembro de 2008 editam “Colours Move”, o segundo single de Street Horrrsing, juntamente com um remix de "Sweet Love For Planet Earth", por Andrew Weatherall. O single foi lançado na East London's Rough Trade, com um concerto de ambos. Em Setembro e Outubro de 2008 eles abrem para Mogwai nas tours do Reino Unido, E.U.A. e Canadá. Um EP de tiragem limitada foi vendido durante a tour. Continha um remix de Mogwai da “Colours Move” e a cover dos Fuck Buttons de “Mogwai Fear Satan”.

Em 2009, a banda participa no festival All Tomorrow's Parties, juntamente com artistas Nick Cave and the Bad Seeds, The Necks e Spiritualized. Eles lançam o seu segundo álbum,Tarot Sport em Outubro de 2009, tendo sido produzido por Andrew Weatherall. Foi bem recebido, recebendo da Rock Sound uma pontuação de 8/10, enquanto o Allmusic deu-lhe 4/5, descrevendo-o como" um impressionante passo em frente para os Fuck Buttons”.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

The Whip - Save My Soul




Os The Whip são uma banda de dance-rock formados em 2006, em Manchester, Inglaterra. O núcleo duro da banda é constituído por Danny Saville e Bruce Carter, sendo os outros membros Fiona "Lil Fee" Daniel e Nathan Sudders.
Em 2006 lançam o single “Frustration”, lançado em vinil pela editora Kids, e “Trash”, lançado por Lavolta Records. “Trash” foi incluído numa complicação lançada pela editora Kitsuné Music, entitulada Kitsuné Maison, Vol. 3, ganhando notoriedade internacional.
Em 2007 lançam Divebomb, pela Kitsuné, contando com um remix de Crystal Castles como lado b. O single foi também incluído em Kitsuné Maison, Vol. 4. Também em 2007, The Whip fizeram alguns remixes, tais como “An End Has a Start” dos Editors, “Please” de Paul Hartnoll (conta com a participação de Robert Smith), e “Strawberries” de Asobi Seksu. Assinam então pela Southern Fried Records, de Norman Cook (mais conhecido por Fatboy Slim), lançando então os singles “Muzzle No. 1” e “Sister Siam”.
Logo depois, começam a gravar o seu álbum de estreia, intitulado “X Marks Destination”, tendo sido editado no inicio de 2008. O álbum foi produzido por Jim Abbiss, que é conhecido por ter produzido, entre outros, o álbum estreia dos Arctic Monkeys, chamado “Whatever People Say I Am, That's What I'm Not”, que ganhou, entre outros, o Mercury Prize para melhor álbum de 2006. No inicio de 2008 abrem os concertos de Simian Mobile Disco, fazendo crescer o burburinho sobre os The Whip, levando-os a tocar no festival americano South by Southwest.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Atlas Sound - Walkabout



Atlas Sound é o projecto a solo de Bradford Cox, vocalista marcante e excêntrico da banda indie Deerhunter. Cox nasceu em 1982 em Athens, GA, uma cidade com uma crescente cena musical, que influenciou o cantor. Ele identificava-se com os B-52’s enquanto crescia, principalmente com o falecido Ricky Wilson, e fundou juntamente com o baterista/teclista Moses Archuleta, os Deerhunter em 2001. Deerhunter lançou dois álbuns e um EP antes de fazerem uma pausa em 2007, para resolverem problemas pessoais. Cox focaliza então a sua atenção para Atlas Sound, tendo já lançado um vinil juntamente com Mexcellent, e dois EPs sob o mesmo nome. O seu som é marcado por uma variedade de influências, desde r&b, electrónica e Elvis Presley. Cox então começa a trabalhar no seu primeiro álbum, chamado “Let the Blind Lead Those Who Can See but Cannot Feel”. O álbum sai no inicio de 2008, sendo aclamado pela critica. Tal fez com que Cox ficasse entusiasmado e começasse logo a trabalhar num segundo álbum. No mesmo ano, no entanto, uma cópia inacabada desse novo álbum surgiu na internet, fazendo com que Cox ponderasse cancelar a sua edição. Mas eventualmente ele voltou ao material, polindo-o, e lançando em 2009 “Logos”.

terça-feira, 1 de junho de 2010

R.E.M. - It's the End of the World As We Know It (And I Feel Fine)



Os R.E.M., por extenso, Rapid Eye Movement, surgiram em 1980 na cidade de Atenas, na Geórgia, e na altura eram apenas um duo formado por Mike Mills e Bill Berry. Os dois tinham andado juntos na escola e feito parte de várias bandas durante os tempos da adolescência.
Michael Stipe tocava em bandas de versões em St. Louis e, em 1978, ingressou na Universidade de Geórgia com o intuito de estudar arte. Foi aí que começou a ser um frequentador assíduo da loja de discos Wuxtry. Peter Buck, por outro lado, proveniente da Califórnia, estava a trabalhar nessa loja e era um comprador compulsivo de discos, que coleccionava tudo, desde o rock e punk até ao jazz. Ao descobrirem que tinham gostos musicais semelhantes, Stipe e Buck começaram a trabalhar juntos. Os quatro começaram a encontrar-se esporadicamente através de um amigo comum. Tocaram, pela primeira vez, como banda em Abril de 1980, ainda sob o nome de Twisted Kites, mas não contentes com essa designação, optaram pelo nome R.E.M., depois de efectuarem uma pesquisa aleatória no dicionário.
O primeiro single, "Radio Free Europe", surgiu em 1981, pela mão da editora local independente Hib-Tone, e só teve direito a uma tiragem de 1000 cópias. No entanto, a maioria dos singles foi parar às mãos das pessoas certas, o que valeu à banda um contrato com com nova editora, a I.R.S. Records, para qual editaram o EP "Chronic Town".
O primeiro álbum de originais chegou às lojas em 1983, entitulado "Murmur", e foi muito bem recebido pela crítica, tendo inclusivamente recebido o título de melhor álbum do ano pela Rolling Stone. "Reckoning" foi editado em 1984 e, mais uma vez, os R.E.M. foram apoiados pelas rádios universitárias, que juntamente com as constantes digressões efectuadas ajudou a solidificar a popularidade da banda. No ano seguinte, o grupo lançou "Fables of the Reconstruction", um álbum gravado em Londres e produzido por Joe Boyd, que apesar de ter surgido numa altura difícil devido ao cansaço provocado pelas intermináveis digressões, foi o álbum que mais vendeu até então. O seu sucessor foi "Lifes Rich Pageant", cuja produção ficou, desta vez, a cargo de Don Gehman, responsável por trabalhos anteriores de John Mellencamp. Editado em 1986, o disco recebeu críticas bastante positivas e ultrapassou o volume de vendas do anterior. No ano seguinte, o disco de platina "Document" não deixou dúvidas acerca do sucesso generalizado dos R.E. M., que graças ao single "The One I Love", entrou para o top dos dez mais vendidos no mercado norte-americano.
Em 1988, a banda deixou a I.R.S. Records e passou a fazer parte do catálogo da Warner Bros. "Green", o sucessor de "Document", foi editado em 1988, e repetiu a dose de êxito alcançado pelo disco anterior, conquistanto a dupla platina, ajudado por uma digressão internacional que terminou em 1989.
Em 1990, o grupo deu início às gravações de "Out of Time", editado em 1991, que liderou as tabelas do Reino Unido e dos Estados Unidos e cujo tema de apresentação, "Losing My Religion", foi o mais bem sucedido single de sempre da banda.
Um ano depois, os R.E.M. surgiram com o prometido álbum rock, embora muito suave, "Automatic For the People" e, em 1994, o quarteto editou "Monster", retomando assim o seu lado mais rockeiro, e regressando à estrada em 1995 após um intervalo de seis anos. Passados dois meses em digressão, Bill Berry foi vítima de um aneurisma cerebral; algum tempo depois, Mills teve de remover um tumor intestinal e, no mês seguinte, Stipe foi operado de emergência depois de lhe ter sido detectada uma hérnia. Em 1996, foi editado "New Adventures in Hi-Fi", um fracasso comercial em comparação com os discos anteriores. No ano seguinte, Berry anunciou a sua saída da banda. O grupo seguiu o seu percurso, agora em formato reduzido a trio, e começou a trabalhar no sucessor do álbum de 1996, no Hawai. Em 1998, foi editado "Up", um dos álbuns mais experimentais da banda, que foi sucedido três anos mais tarde por "Reveal", um disco que trouxe como brinde uma série de revelações por parte da banda, mais concretamente da parte de Michael Stipe que assumiu a sua homossexualidade nas entrevistas de apresentação do álbum.
Em 2008, os REM redimem-se do falhanço assumido de "Around the Sun" (que não cativou nem fãs, nem críticas, nem a própria banda), fazendo um álbum eléctrico à altura do seu título "Accelerate".